Um pouco de como foi o Camp Sênior Itatiaia 2019 . . .
Entre os dias 20 e 23 de junho, a tropa sênior, sobre a proposta do Chefe Daniel Peig (“Gonzo”, para os íntimos), e apoio do Chefe Ariel, se reuniram para encarar um desafio inédito para os seus membros: escalar as montanhas do Parque Nacional do Itatiaia, que figuram entre as mais altas do sudeste brasileiro. O fato de ser uma experiência nova, contudo, não amedrontou a tropa, que abraçou a oportunidade de vivenciar uma aventura única.
Após o dia de montagem, os membros enfrentaram chuva e frio para garantir a entrada no parque o quanto antes possível. O plano principal do dia, contudo, foi frustrado pelo mau-tempo. O pico das Agulhas Negras, ponto mais alto do parque, estava com a rocha muito úmida e escorregadia em decorrência da garoa constante. Tal acontecimento, porém, não desmotivou a tropa, que mudou seu planejamento, optando por realizar uma trilha de nove quilômetros para chegar na Pedra do Sino, terceira maior do parque, para então realizar sua ascensão. O clima, antes vilão, foi se modificando durante o dia, culminando em um céu limpo e um sol radiante no exato momento da chegada ao pico, o que proporcionou uma vista única e espetacular. Após o almoço, o grupo agora revitalizado e animado iniciou o trajeto de volta, e aproveitando as temperaturas mais amenas, realizou uma parada em uma cachoeira presente no meio do caminho, de águas limpas e geladas, encerrando de maneira gratificante um longo percurso de caminhada.
No segundo e último dia de atividades, os sêniors voltaram ao parque determinados em escalar até o pico das Prateleiras, segunda maior no quesito altura. Animados pelo bom tempo, o trajeto foi iniciado logo cedo pelos membros da tropa, caminhando por cinco quilômetros para chegar até a base da montanha, para então realizar a escalada em si. O percurso a frente era muito mais técnico, e exigiria muito mais cuidado e habilidade daqueles que a escalariam. Com calma e segurança, a tropa realizou a subida na rocha, chegando inclusive a utilizar uma corda quando próxima do topo. A vista do topo, mais incrível ainda que a presenciada no dia anterior, deslumbrou e encantou aqueles que conseguiram chegar até o ponto máximo.
A conquista de uma montanha desperta naquele que a escalou um sentimento único, de conquista e orgulho pela superação, desperta no indivíduo um gostinho de “quero mais”, que a alimenta a vontade de repetir a experiência inúmeras vezes no futuro. Ao assinar o livro no topo da montanha, tal pensamento certamente ficou muito marcado na mente de cada um que teve a oportunidade de ir a esta atividade. Uma oportunidade única, e sem dúvidas, muito proveitosa e agradável para a Tropa Sênior do Grupo Escoteiro Carajás.
Escrito por: João Marcelo de Lima e Santos