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(Sem diferença)

Edição atual tal como às 21h21min de 14 de junho de 2010

Seja um pálio de luz desdobrado,

Sob a larga amplidão destes céus.

Este canto rebel, que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus!


Seja um hino de glória que fale

De esperanças de um novo porvir!

Com visões de triunfos embale

Quem por ele lutando surgir!


Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós,

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz


Nós nem cremos que escravos outrora

Tenha havido em tão nobre País...

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis.


Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos, unidos, levar

Nosso augusto estandarte que, puro,

Brilha, ovante, da Pátria no altar !

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós,

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue em nosso pendão,

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou neste audaz pavilhão!

Mensageiro de paz, paz queremos,

É de amor nossa força e poder,

Mas da guerra, nos transes supremos

Heis de ver-nos lutar e vencer!


Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós,

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz


Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado,

Sobre as púrpuras régias de pé.


Eia, pois, brasileiros avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso País triunfante,

Livre terra de livres irmãos!


Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!