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Nasceu em Campinas, no dia 05 de outubro de 1922 e foi registrado como Quioratto, nome de seus pais. Pertencia ao Grupo Escoteiro Ubirajara, da Associação dos Escoteiros de Campinas; era aluno do Grupo Escolar Orozimbo Maia.  
Nasceu em Campinas, no dia 05 de outubro de 1922 e foi registrado como Quioratto, nome de seus pais. Pertencia ao Grupo Escoteiro Ubirajara, da Associação dos Escoteiros de Campinas; era aluno do Grupo Escolar Orozimbo Maia.  

Edição atual tal como às 11h14min de 16 de março de 2025

Aldo Chioratto
Aldo Chioratto

Nasceu em Campinas, no dia 05 de outubro de 1922 e foi registrado como Quioratto, nome de seus pais. Pertencia ao Grupo Escoteiro Ubirajara, da Associação dos Escoteiros de Campinas; era aluno do Grupo Escolar Orozimbo Maia.

Durante o conflito havia duas entidades que atuavam na gestão do escotismo a Cruzada Escoteira e a Boy Scout Paulista é muito provável que ele tenha pertencido Cruzada, uma vez que ele estava vinculado a um grupo escoteiro de um Grupo Escolar, o que foi muito comum no período.

Quanto a segunda entidade não há possibilidade pois ela atuou apenas na Capital com Escoteiros e no Vale do Paraíba com os Pioneiros que por sinal fizeram um maravilhoso trabalho relatado em um folheto escrito na época por João Mós.

Como escoteiro da Comissão Regional de Campinas e agregado à Cruzada Escoteira Pró-Constituição, foi incorporado nas tropas paulistas, como mensageiro requisitado pelo Coronel Mário Rangel.

Gozava de grande estima dos Oficiais do Quartel General pela sua vivacidade e simpatia. Seu trabalho era transporte e correspondência da estação ferroviária até o Quartel, em Campinas. A revolução estava no seu auge; centenas de vidas já se haviam perdido e São Paulo resistia graças aos seus valorosos soldados e voluntários.

Campinas, por ser entroncamento ferroviário, era muito assediada pela aviação "Legalista" que, com seus "Vermelhinhos" castigava constantemente a cidade e seus postos de resistência.

Em um desses ataques, logo pela manhã do dia 18 de setembro de 1932, uma série de estilhaços - 13 ao todo - atinge o bravo escoteiro que, ferido mortalmente, não abandona seu bornal de mensageiro.

Ele estava entregando correspondência e o local, segundo levantamento feito por Chico Marcondes, foi o corredor de uma residência no centro próximo à estação da estrada de ferro Cia Mogiana e Paulista.

Aldo Chioratto não resiste a tão forte agressão ao seu frágil, mas valente corpo e vem a falecer em virtude dos ferimentos. Foram 13 estilhaços... 13 são as listas da bandeira de São Paulo.

Aquela criança morria, sacrificada no altar medonho da guerra; aquela criança que, acima de tudo fora leal à sua terra, não respirava mais, mas começava a viver para a eternidade na lembrança dos seus companheiros, do seu chefe, de seus pais, na lembrança do escotismo de São Paulo.

Aldo Chioratto era escoteiro na cidade de Campinas durante o período da revolução constitucionalista de 32.

Aldo Chioratto é para o escotismo paulista, o protótipo do escoteiro. É, na realidade, a personificação do segundo mandamento da lei escoteira – “o Escoteiro é leal”; foi leal no cumprimento os seus deveres, foi leal aos princípios e à necessidade de ser responsável, mesmo que isso lhe custasse a própria vida.

Os restos mortais de Aldo repousam hoje no Mausoléu Constitucionalista, ao lado de outros tantos heróis dessa epopéia. Única criança a transpor o altar e as portas da glória. Sua memória permanece indelével em nossos corações e, como um símbolo iluminado em nosso caminho, brilha para Sempre... Alerta até a Eternidade.