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O nome "Diagonal" tem duas possíveis origens - a) a corda cruza as duas madeiras na diagonal; b) serve para juntar as madeiras "diagonais" de uma estrutura, também chamadAs de escoras. | |||
Diferente do que muitos costumam achar, o ângulo na qual troncos de madeira cruzam tem pouco a ver com a amarra que deverá ser feita. | |||
O tradicional CAVALETE, que o livro Escotismo Para Rapazes recomenda aprender a fazer, possui somente uma amarra diagonal. Veja que a amarra quadrada é usada mesmo quando as madeiras não estão em ângulo reto, e a diagonal pode muito bem ser feita em madeiras que cruzam em ângulo reto, ou seja, 90 graus. | |||
A amarra diagonal usa menos corda que a amarra quadrada, e é menos forte estruturalmente. É feita onde madeiras diagonais se cruzam, madeiras estas que tendem a sofrer movimentos de torção e separação quando a estrutura é submetida a uma força. As amarras quadradas seguram o pêso em si que é aplicado sobre uma estrutura. A amarra diagonal é feita APÓS fazer as amarras quadradas no resto da estrutura. | |||
Na grande maioria das vezes, ao construir um cavalete, você verá que as travessas diagonais já não estão encostadas, e por isso a Amarra Diagonal se inicia com o Volta da Ribeira, um nó muito fácil de fazer e desfazer, e que, logo ao apertar, irá juntar as travessas. | |||
Após fazer o Volta da Ribeira, aperte o máximo que puder para juntar as diagonais. Não é necessário iniciar as voltas na mesma direção que o nó, como está no desenho. O importante a observar é que a cada volta a corda deve ficar junta à volta anterior - '''UM LASHING BONITO É UM LASHING MAIS FORTE'''. Uma volta por cima da outra poderá se assentar com o tempo - logo a amarra ficará solta. A cada volta, mantenha a amarra o mais apertado possível. | |||
Em princípio, se a corda sendo usada é boa, não deverá ser necessário fazer mais do que 3 voltas. Estas voltas serão seguidas de 2 "mordidas", não mais de três. As mordidas servem para dar aquele aperto final à amarra. Usar muita corda com mordidas somente dará mais corda para que a amarra possa se afrouxar. | |||
Termine com um Volta do Fiel, na forma indicada no desenho. Nesta posição, o Volta do Fiel fica "preso" junto à mordida, evitando que se solte. | |||
'''Lembrete''': Ao fazer o Volta do Fiel, esqueça a história de "passar por baixo do "X" - não funciona corretamente nesta situação. | |||
'''INSERIR LINK CAVALETE''' | |||
Edição atual tal como às 10h36min de 15 de julho de 2024
O nome "Diagonal" tem duas possíveis origens - a) a corda cruza as duas madeiras na diagonal; b) serve para juntar as madeiras "diagonais" de uma estrutura, também chamadAs de escoras.
Diferente do que muitos costumam achar, o ângulo na qual troncos de madeira cruzam tem pouco a ver com a amarra que deverá ser feita.
O tradicional CAVALETE, que o livro Escotismo Para Rapazes recomenda aprender a fazer, possui somente uma amarra diagonal. Veja que a amarra quadrada é usada mesmo quando as madeiras não estão em ângulo reto, e a diagonal pode muito bem ser feita em madeiras que cruzam em ângulo reto, ou seja, 90 graus.
A amarra diagonal usa menos corda que a amarra quadrada, e é menos forte estruturalmente. É feita onde madeiras diagonais se cruzam, madeiras estas que tendem a sofrer movimentos de torção e separação quando a estrutura é submetida a uma força. As amarras quadradas seguram o pêso em si que é aplicado sobre uma estrutura. A amarra diagonal é feita APÓS fazer as amarras quadradas no resto da estrutura.
Na grande maioria das vezes, ao construir um cavalete, você verá que as travessas diagonais já não estão encostadas, e por isso a Amarra Diagonal se inicia com o Volta da Ribeira, um nó muito fácil de fazer e desfazer, e que, logo ao apertar, irá juntar as travessas.
Após fazer o Volta da Ribeira, aperte o máximo que puder para juntar as diagonais. Não é necessário iniciar as voltas na mesma direção que o nó, como está no desenho. O importante a observar é que a cada volta a corda deve ficar junta à volta anterior - UM LASHING BONITO É UM LASHING MAIS FORTE. Uma volta por cima da outra poderá se assentar com o tempo - logo a amarra ficará solta. A cada volta, mantenha a amarra o mais apertado possível.
Em princípio, se a corda sendo usada é boa, não deverá ser necessário fazer mais do que 3 voltas. Estas voltas serão seguidas de 2 "mordidas", não mais de três. As mordidas servem para dar aquele aperto final à amarra. Usar muita corda com mordidas somente dará mais corda para que a amarra possa se afrouxar.
Termine com um Volta do Fiel, na forma indicada no desenho. Nesta posição, o Volta do Fiel fica "preso" junto à mordida, evitando que se solte.
Lembrete: Ao fazer o Volta do Fiel, esqueça a história de "passar por baixo do "X" - não funciona corretamente nesta situação.
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