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Os animais e a vegetação são o maior atrativo do parque. A espécie mais representativa e que vem recebendo uma atenção especial é a tartaruga-da-amazônia. O projeto Quelônios, do Ibama, já conseguiu devolver milhares de filhotes desta espécie às águas. Outra atração são as praias formadas nas margens dos rios Javaés e Araguaia no período de seca. | Os animais e a vegetação são o maior atrativo do parque. A espécie mais representativa e que vem recebendo uma atenção especial é a tartaruga-da-amazônia. O projeto Quelônios, do Ibama, já conseguiu devolver milhares de filhotes desta espécie às águas. Outra atração são as praias formadas nas margens dos rios Javaés e Araguaia no período de seca. | ||
O Parque Indígena do Araguaia, sob a responsabilidade da Funai, abriga índios carajás e javaés em 1.600 km². Apesar de ter o artesanato como principal fonte de renda, esses índios tiveram sua cultura bastante modificada pelo contato com os brancos. | O Parque Indígena do Araguaia, sob a responsabilidade da Funai, abriga [[Indios Karajá|índios carajás]] e javaés em 1.600 km². Apesar de ter o artesanato como principal fonte de renda, esses índios tiveram sua cultura bastante modificada pelo contato com os brancos. | ||
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Edição das 19h16min de 4 de junho de 2006
Parque Nacional do Araguaia (TO)
A região dos rios Araguaia e Javaés é palco da transição entre dois importantes ecossistemas: o Cerrado e a Floresta Amazônica. Entre os dois rios está a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal. Mas este palco também abriga uma triste e comum realidade de nosso país: a devastação da vegetação para dar lugar a pastos de gado. Enquanto o governo faz vistas grossas à situação, os fazendeiros negociam com os índios tão influenciados pela cultura branca.
Na década de 60, o governo JK tinha metas para ocupação e desenvolvimento da região Centro-Oeste. Para tanto criou uma reserva ambiental na Ilha do Bananal, onde viviam, e ainda vivem, os índios carajás e javaés. Mas foi em 1983 que a reserva se transformou em Parque Nacional do Araguaia, com 562.312 hectares abrigando uma extensa rede de drenagem e amostras de dois ecossistemas, a Floresta Amazônica e o Cerrado.
LOCALIZAÇÃO
O Parque Nacional do Araguaia localiza-se no sudoeste do estado de Tocantins, ocupando um terço da Ilha do Bananal que fica entre os rios Araguaia e Javaés. Para chegar até o parque existem duas opções. A primeira é aérea: pega-se um táxi-aéreo em Palmas até Santa Teresinha, cidade que fica a 15 minutos de lancha da sede do parque, em Macaúbas. A outra opçõa é seguir por estrada até a BR-153 e Cristalândia, a partir de Palmas. Depois seguir por 55km pela TO-255 até a Lagoa da Confusão (metade do percurso é de terra). Mais 60km de estrada de terra chega-se ao Rio Javaés, nos limites do parque. Endereço para contato: AANE 20, conj. 3, lote 2, Palmas - TO / CEP 77054-010 tel.: (63) 215.1873
CLIMA
O clima da região é tropical quente semi-úmido. Existem diversas áreas inundáveis em época de chuvas. O período mais seco vai de maio a setembro, sendo o mais indicado para visitas.
ASPECTOS NATURAIS
Ocupando um terço da extensa Ilha do Bananal, o Parque Nacional do Araguaia está sobre uma planície alagável. Além de lagos, rios, brejos e florestas, 60% do território é ocupado por campos. Por causa do regime das águas que periodicamente inundam a região formando uma extensa rede de drenagem, o ecossistema pode ser comparado ao do Pantanal. Abrigando Cerrado, Floresta Amazônica e Pantanal, o parque apresenta uma grande biodiversidade de flora (campo, cerradão, matas ciliares, matas de igapó e floresta pluvial tropical) e fauna. Entre os animais, encontramos o cervo-do-pantanal, o tamanduá-bandeira, a onça-pintada, a ariranha (ameaçada de extinção) e uma série de aves, como a arara-azul, a harpia e o gavião-real. As águas do parque guardam peixes de grande porte (pirarucu, pintado e tucunaré) e muitas piranhas. Entre os répteis estão o jacaré-açu, cobras e tartaruga-da-amazônia.
ATRAÇÕES
Os animais e a vegetação são o maior atrativo do parque. A espécie mais representativa e que vem recebendo uma atenção especial é a tartaruga-da-amazônia. O projeto Quelônios, do Ibama, já conseguiu devolver milhares de filhotes desta espécie às águas. Outra atração são as praias formadas nas margens dos rios Javaés e Araguaia no período de seca. O Parque Indígena do Araguaia, sob a responsabilidade da Funai, abriga índios carajás e javaés em 1.600 km². Apesar de ter o artesanato como principal fonte de renda, esses índios tiveram sua cultura bastante modificada pelo contato com os brancos.
INFRA-ESTRUTURA
O parque conta com pequenos alojamentos para grupos de pesquisadores e visitantes que tenham autorização do Ibama. A cidade de Lagoa da Confusão fica a 60km do parque; Santa Teresinha está a 15 minutos de lancha e possui pequenos hotéis e pousadas. Cidades maiores e um pouco mais distantes como Palmas e Paraíso do Tocantins apresentam uma melhor infra-estrutura. Não é permitido acampar dentro do parque. Mas no período seco, diversas praias aparecem nas margens do Araguaia, proporcionando o camping selvagem.
Para visitar o Parque Nacional do Araguaia, é preciso da autorização do Ibama localizado na na cidade de Macaúbas